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Futebol
José Mourinho elogiou a etapa complementar do Benfica frente ao Vitória SC, a qual valeu um triunfo, por 0-3, na 10.ª jornada da Liga Betclic.
02 novembro 2025, 01h03
José Mourinho
"Conversámos ao intervalo, vimos algumas coisas sob o ponto de vista tático. Eles entenderam e conseguiram meter", revelou o treinador, em declarações rápidas prestadas à Sport TV antes da conferência de imprensa, considerando que foi "feliz" na "mensagem" e nas "alterações" no descanso, uma vez que "a dinâmica da equipa foi muito forte" na etapa posterior.
"Apertámos muito, criámos situações consecutivas. Não sofremos emocionalmente quando falhámos o 1.º golo, quando o guarda-redes defendeu o 2.º, quando falhámos o 3.º Fomos sempre atrás", analisou.
O técnico fez ainda questão de atribuir os louros aos seus comandados: "Mudámos, e mudámos bem. Mérito para os jogadores. Ganhar em Guimarães não é fácil, e ganhar da maneira como ganhámos é ainda mais difícil."
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"Eu não estou a utilizar muitos jogadores, estou a utilizar poucos. Aqueles que são utilizados, na sua maioria, são jogadores que jogam consecutivamente, inclusive há dois dias tivemos muitos destes jogadores em campo. A frescura física, para jogar como eu gosto de jogar, é necessária. É necessário um determinado perfil de jogador, com determinado DNA, mas, ao mesmo tempo, também é preciso frescura, e frescura, com uma equipa que joga praticamente sempre com os mesmos jogadores, para pedalar daquela maneira durante 90 minutos, não é fácil, mas estes primeiros 15 minutos foram demolidores", explanou José Mourinho, justificando as oscilações encarnadas.
Relativamente aos defesas-centrais da equipa, o treinador assegurou que Tomás Araújo "não está a ganhar nada" a António Silva, vincando que os atletas, a par de Otamendi, "são três grandes jogadores": "O capitão é aquilo que é. Os dois portugueses são fantásticos, são jogadores de seleção, e, depois, há miúdos que têm qualidade. Não estou nada preocupado com aquela posição, porque também temos miúdos que podem chegar."
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"ATROPELÁMOS"
"Se eu tivesse só uma frase para definir o jogo, eu agarrava-me aos primeiros 15 minutos da 2.ª parte, e diria: atropelámos. Acabámos com o jogo. Antes do golo, tivemos 3 ou 4 grandes oportunidades, uma delas dupla, porque, a seguir à fantástica defesa do guarda-redes, ainda há uma segunda bola com possível golo... O início da 2.ª parte é fantástico. A 1.ª parte, difícil. Um Vitória a defender muito e bem, nós a atacarmos, mas a não encontrarmos os ritmos, a não encontrarmos os espaços de penetração, dificuldade em criar. Na 2.ª parte, em 15 minutos, atropelámos, e, depois, obviamente que 11 contra 10... normalmente torna-se mais fácil, mas os 15 minutos da 2.ª parte são, para mim, a grande decisão do jogo, e a minha equipa foi verdadeiramente top naqueles 15 minutos."
OUTRO MINDSET NA 2.ª PARTE
"[O Benfica na 1.ª parte teve algumas dificuldades na chegada à área...] Na 1.ª parte, o adversário também conta. O Vitória defendeu-se bem, compactou bem, deixou na frente um único jogador, e um jogador rápido, um jogador ágil, um jogador que atacava espaços profundos, que nos manteve de pé atrás, principalmente os nossos centrais. Compactaram ali, defenderam muito bem, e estou de acordo contigo [jornalista]. Não profundizámos muito, o Sudakov caiu muito sobre a esquerda, havia muitas situações de superioridade ali na esquerda com o Dahl, o Sudakov e o Prestianni, e as decisões não foram boas. Encalhámos ali um bocado. E, do outro lado, o Lukebakio foi muito bem defendido, até talvez por estarem ali em frente ao banco, se calhar o treinador pôde ajudar também, e controlaram-nos bem, não conseguimos construir muito. Na 2.ª parte, o Barreiro entrou bem, o Schjelderup entrou bem também, mas a equipa, na sua globalidade, entrou completamente diferente. Fizemos alguns retoques ao nível tático, mas, fundamentalmente, acho que, ao nível emocional, os jogadores já entraram com outro mindset. Eu disse-lhes: da maneira como o jogo está, até podemos ganhar, mas o golo tem de sair quase numa situação ocasional e não forçada; temos de forçar, temos de forçar e forçar. E acho que os 15 minutos são, de facto, muito, muito, muito bons, muito bons."
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NÃO FOI UMA MÁ 1.ª PARTE
"[A 1.ª parte é uma má 1.ª parte do Benfica...] Não é má, não estou de acordo, não é má. [Medíocre, talvez...] Não, também não, também não é medíocre. Desculpe interrompê-lo. Eu tento ser justo ao máximo, se tiver de ser crítico com os meus, sou crítico com os meus, mas dizer que é uma 1.ª parte má ou uma 1.ª parte medíocre, acho que é desvalorizar aquilo que o Vitória fez ou tentou fazer, e, por outro lado, é ser demasiado, não quero dizer exigente, mas é uma análise um bocadinho dura para a minha equipa, que não fez uma má 1.ª parte. Agora, se formos comparar a 1.ª parte com os 15 minutos da 2.ª, aí estamos a falar de branco e preto, e, depois, os restantes minutos do 2.º tempo obviamente que foram controlo total."
O QUE MUDOU NO 2.º TEMPO
"Basicamente, aquilo que disse ao seu jovem colega lá de cima [jornalista]: profundizámos mais, pressionámos mais, tivemos melhores transições; quando ganhámos bola, fomos mais agressivos; quando perdemos bola, fomos mais agressivos, recuperámos bola sempre, o Vitória não passou da linha de meio-campo na 2.ª parte, mesmo 11 contra 11. Porque, conhecendo eu – estive fora para aí 20 anos, mas, estando fora, continuei a estar um bocadinho por dentro –, posso imaginar que alguns iluminados vão dizer que, 11 contra 10... há uns que se desculpam, há outros que não querem dar o devido valor. Eu agarro-me ao 11 contra 11, e atropelámos. E porquê? Fizemos tudo bem. O Schjelderup, na esquerda, criou aquilo que o Luca [Gianluca Prestianni] não conseguiu criar na 1.ª parte, fez montes de 1×1. Um lateral-direito com cartão amarelo a jogar contra o Schjelderup, eu só disse ao Schjelderup: vai para cima, que ele só tem duas opções, ou vai fora, ou tu rebentas com ele. Ele não foi fora, mas o Andreas rebentou com ele, criou montes de situações ali pela esquerda. O Barreiro, solto, apareceu muito bem na frente. Eu disse ontem [sexta-feira], na conferência de imprensa, que o Bruno [Lage] tinha razão quando aqui há um par de meses dizia às pessoas que o Barreiro não é um médio-defensivo. O Barreiro não é, de todo, um médio-defensivo, apareceu na cara do guarda-redes duas ou três vezes. E, depois, a ambição de não aceitar o 0-1, porque 0-1, mesmo contra uma equipa que não chegava, há sempre uma bola parada, há sempre um lance inesperado. A equipa foi para cima e não parou mais. Foi verdadeiramente muito bom."
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O DEDO DO TREINADOR E O FOGO PARA QUARTA-FEIRA
"Agora é fácil para mim dizer: agora meti os dedos todos, agora meti as duas mãos. É muito fácil para mim, e não o vou fazer. A coisa que mais me toca positivamente é que perdemos em Newcastle, e, num momento de crítica, num momento de pressão, a equipa deu uma volta grande, ganhou 3 jogos consecutivos, ganhou bem, ganhou dominando, fez golos, não sofreu golos, e isso abre-nos uma porta de esperança para quarta-feira [5 de novembro, dia do jogo com o Bayer Leverkusen para a Liga dos Campeões]. Obviamente, é uma competição de um nível diferente, mas abre-nos uma porta para quarta-feira. E se, num jogo de meio da semana, da Taça da Liga contra o Tondela, o Estádio da Luz foi aquele Estádio da Luz, eu acho que nem sequer preciso de pedir fogo para quarta-feira. Temos de ir com tudo. Ainda está em aberto, temos essa possibilidade, temos de ir com tudo. Estes que estiveram aqui hoje cantaram do primeiro ao último minuto, um apoio lindíssimo de um par de milhares, para aí... Na Luz, 60 mil, tem de dar fogo, quarta-feira tem de dar fogo."
MENOS PARVOÍCES
"[O técnico do Vitória disse que não há mérito do Benfica por causa da arbitragem] Olhe, eu já tive a idade do Luís [Pinto]. Quando tinha a idade dele, dizia mais parvoíces do que aquilo que digo agora. Agora, digo menos. Ele é um jovem talentoso, tem um percurso bonito e, se tudo correr bem, vai chegar lá."
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 2 de novembro de 2025







