Futebol

21 junho 2025, 00h24

Benfica-Auckland City

Festejos da equipa do Benfica

RESUMO DO JOGO

O Benfica bateu (6-0) o Auckland City, em desafio da 2.ª jornada do Grupo C do Campeonato do Mundo de Clubes, nesta sexta-feira, 20 de junho, no Inter&Co, em Orlando. Dominando e pressionando desde o primeiro ao último minuto, as águias marcaram por Di María (2), Pavlidis, Renato Sanches e Barreiro (2).

Com o objetivo de conquistar os 3 pontos e de alcançar uma diferença substantiva entre os golos marcados e os sofridos no encontro frente aos neozelandeses do Auckland City – facto que pode ser relevante nas contas do apuramento para a próxima fase –, o treinador Bruno Lage escalou um onze inicial apenas com três atletas de cariz defensivo, apresentando os seguintes elementos: Trubin, Álvaro Carreras, António Silva, Aursnes, Kökcü, Di María, Pavlidis, Aktürkoğlu, Barreiro, Prestianni e Otamendi. Kökcü, Aktürkoğlu, Barreiro e Prestianni foram as novidades face ao duelo com o Boca Juniors.

Benfica-Auckland City

O Benfica instalou-se no meio-campo contrário desde o primeiro segundo, logo após a saída de bola. Aos 3', as águias criaram a primeira oportunidade de golo. Excelente jogada de envolvimento do ataque, com o passe de Pavlidis, no centro da área para a esquerda, a encontrar Aktürkoğlu, e este a rematar, fazendo a bola passar junto ao poste direito da baliza de Nathan Garrow.

Os neozelandeses, remetidos ao seu reduto, baixavam o bloco e tentavam sair em contra-ataque, porém, sem sucesso. Ao minuto 9, Otamendi, na sequência de um pontapé de canto, na área, rematou de forma acrobática para defesa do guardião contrário. No minuto seguinte, Kökcü, fora da grande área, finalizou à figura de Nathan Garrow.

Aktürkoğlu, aos 19', aproveitou uma bola disputada por Barreiro com o defesa contrário para atirar com muito perigo: o esférico passou a centímetros do poste direito da baliza do Auckland City. Aos 20', Di María, fora da área, disparou ao lado.

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Pavlidis, aos 24', teve nos pés uma excelente oportunidade. O passe picado de Di María, à entrada da área, deixou o goleador internacional grego na cara do guarda-redes contrário, mas, na área, em posição frontal, a finalização conduziu a bola para fora, tendo ainda beijado o poste direito.

Aos 27', 28' e 29', os cruzamentos de Álvaro Carreras, Aursnes e Di María levaram perigo ao último reduto contrário.

Depois da pausa para hidratação, aos 34', excelente ocasião para os encarnados abrirem o marcador. Kökcü bateu o livre, Otamendi desviou de cabeça para Barreiro, este endossou para Aktürkoğlu, que atirou a bola na direção da baliza. O esférico foi intercetado em cima da linha por um defensor contrário.

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O Benfica continuou a carregar. Aos 37', Aktürkoğlu rematou sobre a esquerda para defesa a punhos de Nathan Garrow, e, aos 39', mais dois disparos perigosos. Pavlidis a partir do lado direito da área impôs nova intervenção trabalhosa ao guardião, que, na insistência, defendeu, a dois tempos, a bola rematada por Di María, fora da área.

As águias acumularam oportunidades nos últimos minutos da 1.ª parte. Prestianni, aos 40', de cabeça, a passe de Aktürkoğlu, atirou a bola rente à barra. Aos 43', o esférico entrou na baliza neozelandesa, com um desvio de Aursnes, mas o árbitro catari Salman Falahi assinalou infração de Pavlidis na disputa pelo ar com o guarda-redes Nathan Garrow.

O camisola 24 dos neozelandeses voltou a brilhar ao impedir que Barreiro, na área, abrisse a contagem, desviando o esférico para canto. Ainda no mesmo minuto, aos 45'+3', Kökcü, fora da área, rematou em força para nova intervenção do guarda-redes.

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Prestianni, sempre irreverente, foi travado em falta dentro da área aos 45'+5', e o juiz do encontro não hesitou em assinalar grande penalidade. Na conversão, aos 45'+8', Di María abriu o marcador (1-0), com mais uma finalização de categoria, enganando o opositor.

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TEMPESTADE ATRASOU ARRANQUE DA 2.ª PARTE

O início da etapa complementar foi atrasado devido às condições climatéricas, uma tempestade que impossibilitou a prática desportiva ao ar livre. Assim, só depois das 15h20 locais (20h20 continentais) o encontro foi retomado, com um atraso de mais de 2 horas.

Após a bola de saída por parte do Auckland City, e com Dahl no lugar de Álvaro Carreras, o Benfica voltou a carregar. Mas a formação neozelandesa deu um ar da sua graça, aos 49', quando, fora da área, Haris Zeb rematou para defesa apertada de Trubin.

Aos 53', um extraordinário trabalho individual de Pavlidis na área contrária foi culminado com uma finalização de excelência que deu o segundo golo às águias (2-0). E que golo!

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Mais velozes, os encarnados continuaram em busca de mais tentos e elevaram os níveis de intensidade. Aos 57', Aktürkoğlu obrigou Nathan Garrow a uma grande defesa, mas o lance foi invalidado por fora de jogo de Di María.

Aos 59', o Benfica voltou a ameaçar. Di María progrediu com a bola, entrou na área e rematou, esta embateu num braço de Garriga, mas o árbitro mandou jogar. Bruno Lage voltou a mexer na equipa aos 61', lançando Renato Sanches e Schjelderup nos lugares de Kökcü e Aktürkoğlu.

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Aos 63', Renato Sanches, fora da área, rematou a contar, com o esférico ainda a desviar num defesa contrário (3-0) e a terminar no fundo das redes neozelandesas. Di María, aos 66', voltou a tentar o golo, com um disparo à figura.

O treinador das águias mexeu novamente na equipa, de modo a materializar o domínio total do encontro em mais golos, e colocou Tiago Gouveia e João Rego, em detrimento de Aursnes e Prestianni, aos 71'. João Rego, na primeira vez que tocou na bola, criou uma situação em que finalizou para defesa do guarda-redes, ainda que o lance tenha sido invalidado, porque o árbitro considerou que o esférico já saíra do terreno de jogo.

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Aos 75', novamente João Rego, na insistência e na recarga, atirou a bola à barra da baliza contrária.

No minuto seguinte, aos 76', Barreiro emendou na pequena área um cruzamento de pé esquerdo de Pavlidis (4-0). Aos 77', Renato Sanches ficou muito perto do bis, contudo, no momento do cruzamento, Di María estava em posição irregular.

Aos 78', Barreiro voltou a aparecer em excelente posição, encostando na pequena área um cruzamento de Tiago Gouveia (5-0). Bom desenho ofensivo dos encarnados.

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O Benfica continuou a pressionar, impulsionado pelo entusiasmo da esmagadora maioria dos 6730 espectadores presentes no Inter&Co, e com Otamendi fixado na área contrária, de modo a explorar o jogo aéreo e a criar superioridade numérica na zona. António Silva deu lugar a Bajrami aos 86'.

Aos 88', o Benfica esteve perto de novo golo. Nathan Garrow não conseguiu afastar o cruzamento de Renato Sanches, e a bola ficou perto de João Rego, na área, mas Nicky Boxall evitou nova finalização encarnada. No minuto seguinte, Renato Sanches rematou forte para defesa de Nathan Garrow.

No último minuto do período de descontos, aos 90'+4', Di María escapou pelo flanco direito, deambulou para a área e foi rasteirado por Nicky Boxall. Inicialmente, o árbitro catari mandou prosseguir, no entanto, na paragem seguinte, foi alertado pelo VAR, visionou as imagens e sancionou a respetiva grande penalidade. Na cobrança da mesma, Di María mostrou novamente acerto e classe, aos 90'+8', fixando o resultado da contenda (6-0).

O Benfica contabiliza 4 pontos no Grupo C do Campeonato do Mundo de Clubes 2025, e, na próxima jornada, a 3.ª, na terça-feira, 24 de junho, as águias defrontam os alemães do Bayern Munique, no Bank of America, em Charlotte.

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Texto: Rui Miguel Gomes
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 21 de junho de 2025

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