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Futebol
Na Luz, 64 511 pessoas viram um Benfica sólido vencer o Nice (2-0) na 2.ª mão da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões. Golos de Schjelderup e Aursnes carimbaram presença no play-off, onde as águias defrontarão o Fenerbahçe.
13 agosto 2025, 01h05
Aursnes e Schjelderup marcaram os golos do Benfica
Exibição muito segura do Benfica no plano defensivo, eficaz no plano ofensivo e na interligação de sectores, e muita classe – uma classe de Champions –, ao longo de 90 minutos que vincaram uma superioridade qualitativa em relação ao Nice.
Depois do triunfo alcançado em França, na 1.ª mão desta 3.ª pré-eliminatória (0-2), Bruno Lage repetiu o onze inicial das águias: Trubin, Dedic, António Silva, Otamendi, Dahl, Barrenechea, Richard Ríos, Aursnes, Schjelderup, Ivanovic e Pavlidis voltaram a ser os titulares da equipa encarnada.
O primeiro jogo oficial no Estádio da Luz na temporada 2025/26, um jogo de enorme importância para as ambições europeias das águias, não começou sem antes as bancadas cheias da Catedral se emocionarem num poderoso Ser Benfiquista. Arrepiante!
Era tempo de matar saudades do convívio entre Benfiquistas naquele que é o seu grande palco, numa energia que se transmitiu aos jogadores, já sobre o relvado. Para Dedic, Barrenechea, Richard Ríos e Ivanovic, este foi o primeiro grande contacto, em partidas oficiais, com a Onda Vermelha, com aquele amor que o 12.º jogador do Glorioso traz consigo.
Apito inicial e um dado era já conhecido: o adversário no play-off de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões de quem superasse esta pré-eliminatória seriam os turcos do Fenerbahçe que, pouco antes, haviam eliminado o Feyenoord (5-2 na Turquia, após derrota nos Países Baixos, por 2-1).
O Nice arrancou o jogo forçando uma pressão alta, subindo linhas de forma a ter bola e, por esse meio, tentar reduzir rapidamente a desvantagem trazida de sua casa. Assim, aos 3', Trubin foi obrigado a antecipar-se, numa saída da baliza, para intercetar um remate de Bard, que sofrera um desvio.
Aos 6', o Benfica mostrou-se, num cruzamento perigoso de Dahl, pela esquerda. A jogada foi resolvida, mas o lateral ficou caído, dado que a bola o atingira na cara. Assistido o jogador, o duelo foi retomado. Pouco depois, aos 10', a Luz pediu falta de Oppong sobre Ivanovic na grande área gaulesa, mas o árbitro mandou jogar.
Aos poucos, o Benfica começava a puxar para si as rédeas do controlo, e a deixar o Nice menos confortável. Nessa fase, Barrenechea lançou Aursnes, e este, num passe atrasado, serviu Pavlidis. O grego, na passada, puxou o gatilho atrás e disparou, mas por cima. No minuto seguinte, foi Dedic quem atirou, mas o esférico foi cortado.
E, então, a Luz ficou (ainda mais) ao rubro! Barrenechea pegou na régua e no esquadro para tirar medidas à distância que Schjelderup tinha de si, na ala esquerda, e endossou-lhe a bola. O norueguês matou a redondinha no peito e serviu Aursnes, que, com um excelente domínio, finalizou para o 1-0 (19'). Durante alguns instantes o lance ainda esteve sob avaliação do VAR, mas a celebração plena chegou mesmo para os Benfiquistas.
O golpe esmoreceu alguma da confiança visitante e teve o condão de embalar os encarnados para mais e mais. E o 2-0 chegou aos 27 minutos, em mais uma excelente jogada coletiva do Benfica! De novo com Aursnes e Schjelderup em conexão no palco encarnado, agora em papéis invertidos em relação ao golo inaugural: pela direita do ataque das águias, Aursnes cruzou atrasado para Schjelderup, que, de pronto, e no limite da grande área, atirou rasteiro e colocado. Golo!
Aos 31', o Nice causou um calafrio, com um disparo de Clauss a levar o esférico a embater num dos postes da baliza de Trubin. Dois minutos depois, Bah travou Pavlidis quando este se preparava para isolar, e viu um amarelo, muito embora o vermelho tivesse sido pedido do lado encarnado.
O jogo só dava Benfica, que procurava o terceiro tento. Nuns minutos 36 e 37 de aperto para a retaguarda visitante, Otamendi, Schjelderup, Barrenechea e António Silva estiveram envolvidos em lances suscetíveis de terminar com a bola nas redes contrárias.
Até ao intervalo, o Nice apenas se viu numa tentativa de finalização de Coulibaly, cortada de forma tranquila por António Silva (44'). Quanto ao Benfica, teve duas possibilidades de dilatar o placar, ambas com Ivanovic como protagonista: aos 44' disparou à figura de Diouf e, aos 45'+1', falhou o alvo.
Quando o árbitro mandou as duas equipas para os balneários, o 2-0 (4-0 na soma das duas mãos) era um resultado mais do que justo, se não mesmo, até, um pouco escasso perante o que as águias criaram em campo. As estatísticas da UEFA comprovavam isso mesmo: 12 remates para o Benfica, contra metade (6) para o Nice.
O futebol deu espaço ao futsal durante o intervalo, quando os campeões nacionais em 2024/25 subiram ao relvado do Estádio da Luz, onde foram aplaudidos e homenageados pelo feito alcançado na temporada passada. De pé, os adeptos mostraram o seu apreço!
Filme do jogo
De regresso ao terreno de jogo, para a 2.ª parte, nenhuma alteração nos onzes. Aos 50', António Silva exibiu-se a bom nível, a limpar para canto uma tentativa de remate de Bouanani, que podia ter ameaçado a baliza encarnada.
A todo o gás, Schjelderup voltou a colocar em alerta a defensiva do Nice, quando furou pela esquerda, após um magnífico passe de Barrenechea, e colocou o esférico na linha de tiro. Atento, Diouf resolveu (53').
O mesmo jogador norueguês foi responsável por um novo bruaá na Luz, aos 62': grande movimentação de Pavlidis, com o esférico a sobrar para o camisola 21 das águias. De pé esquerdo, Schjelderup acertou na barra!
Bruno Lage procedeu às primeiras três alterações à passagem do minuto 63, Barrenechea, Ivanovic e Schjelderup saíram, para as entradas de Florentino, de Barreiro e de Prestianni na contenda.
A solidez defensiva do Benfica continuava absoluta, e quem mais do que o próprio capitão de equipa para o comprovar? Confrontado com um cruzamento muito perigoso de Jansson para Moffi, Otamendi subiu, subiu e foi imperial a cabecear, mostrando quem mandava naquela grande área, aos 64'.
Com mais espaços para explorar, os jogadores encarnados forçavam nas transições velozes, expondo fragilidades no adversário. Aos 68', Prestianni executou um tiraço, que fez a bola roçar as redes superiores, junto à barra.
Não conformados com o resultado que o marcador eletrónico apontava, o Nice ainda tentou remediar a sua situação negativa: Bouanani atirou aos 70', apenas para voltar a ver António Silva fazer nova interceção irrepreensível.
No minuto 76, Pavlidis e Aursnes protagonizaram uma jogada que foi anulada por um corte, in extremis, pela retaguarda francesa. Servido pelo avançado grego, o médio norueguês não conseguiu completar o lance com o colega.
Na reta final da partida, Henrique Araújo substituiu Pavlidis (81'), antes de Bruno Lage lançar também Aktürkoğlu para o lugar de Aursnes, que recebeu uma merecida e efusiva ovação vinda dos Benfiquistas numas bancadas apinhadas de público, dignas de Liga dos Campeões: 64 511 pessoas foram ver este Benfica-Nice ao vivo!
Aos 89', Aktürkoğlu ainda serviu Henrique Araújo, que, apesar da arrancada, não conseguiu chegar em condição de bater o guardião contrário, algo que se repetiu, com os mesmos jogadores, aos 90'+4'.
O final do jogo veio pouco depois, com uma enorme celebração entre os adeptos e a equipa liderada por Bruno Lage, que, em 3 compromissos oficiais (Supertaça e o duplo confronto com o Nice), não sofreu qualquer golo, tendo feito 5.
O próximo adversário do Benfica no caminho de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões será o Fenerbahçe, que superou o Feyenoord nesta mesma 3.ª pré-eliminatória. A 1.ª mão do play-off está agendada para o dia 20 de agosto, às 20h00, em Istambul. A partida da Luz está agendada para 27 de agosto, às 20h00.
Texto: Pedro Miguel Azevedo
Fotos: Isabel Cutileiro e Victória Ribeiro / SL Benfica
Última atualização: 13 de agosto de 2025