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Futebol feminino
Embora tenham reconhecido o favoritismo do Arsenal, Ivan Baptista e Anna Gasper asseguraram que o Benfica está preparado para o duelo da 2.ª jornada da fase de liga da UEFA Women's Champions League.
15 outubro 2025, 19h26
Ivan Baptista e Anna Gasper
"Não nos podemos esquecer que estamos a jogar em casa, da dimensão do clube que representamos e da responsabilidade que isso acarreta. Vamos encarar este jogo da mesma forma que encarámos um jogo fora contra a campeã italiana, que também era favorita, e disputámos o jogo até praticamente ao último minuto do encontro, se calhar contra muitas previsões. Vamos tentar fazê-lo na mesma moeda, na mesma tendência, neste jogo com o Arsenal, uma equipa poderosa, mas sabendo que, a jogar em casa, no Estádio da Luz, a representar este clube, temos também uma responsabilidade muito grande", enalteceu o treinador.
O técnico das águias explanou que este embate "prepara-se de duas formas": "Do ponto de vista anímico, não há muita coisa a fazer, felizmente. É daqueles jogos em que todas querem estar presentes, e, do ponto de vista motivacional, não há muita coisa a fazer, é deixar o jogo chegar. Do ponto de vista estratégico, a nossa realidade, felizmente, é de jogarmos de 3 em 3 dias. Também não temos uma margem muito grande de grandes adaptações. É tentarmos ser nós mesmos, agarrarmo-nos àquilo onde nos sentimos mais confortáveis, nunca esquecendo quem está do lado de lá e aquilo que serão as adversidades que uma equipa do Arsenal – campeã da Europa, favorita a ganhar o jogo e quem sabe a própria competição em si – nos irá tentar causar."
Ainda assim, o timoneiro encarnado confessou que serão feitas "adaptações estratégicas, naturalmente, porque o trabalho de análise e de conhecimento do adversário é feito, para tentar condicionar o adversário naquilo que são os pontos mais fortes", e "isso haverá sempre para jogos de Liga BPI e para jogos de Liga dos Campeões, com exigências totalmente distintas, é um facto".
"Neste caso, se vamos estar com um bloco mais baixo, se vamos estar com uma linha de 5, de 4, de 3, vamos ter de esperar para ver. A realidade é que sabemos os pontos fortes do Arsenal, que são muitos. Vamos tentar controlá-los", projetou.
Analisando o oponente, Ivan Baptista explicou que "o Arsenal é uma equipa que joga um jogo muito ofensivo" e "que se vai expondo, em momentos, do ponto de vista de transição", detalhando que se trata de "uma equipa que começou bem o Campeonato, a golear, entretanto, teve ali uma sequência de jogos difíceis, em que os resultados não foram certamente aqueles que esperavam, e que regressou às vitórias neste último jogo para o Campeonato inglês".
Ouça Ivan Bpatista
O treinador considera ainda que "o próprio Campeonato inglês começa a ser muito mais equilibrado, ou seja, este desequilíbrio que se vê em muitos dos campeonatos europeus, deixa de se ver tanto no Campeonato inglês, e isso permite que estas equipas cheguem a estes jogos de grau de dificuldade grande, de Liga dos Campeões, e que tenham um ritmo constante, e que tenham estado nas últimas semanas a ser desafiadas constantemente em todos os momentos do jogo para isso".
"Nós não temos essa realidade, há outras equipas que também não têm essa realidade, e temos de conseguir responder na mesma", apontou, admitindo que "é sempre um desafio encarar estas equipas, encontrar estas equipas com este ritmo competitivo interno". "Mas também é um bom desafio para nós, para também crescermos e consolidarmos aquilo que são os nossos processos enquanto equipa", ressalvou.
Apesar do calendário preenchido das águias, o técnico não acredita "que o Arsenal tenha vantagem nesse aspeto": "O Arsenal é favorito ao jogo por aquilo que é o passado recente dessa equipa, o plantel, o investimento, porque o Arsenal também tem jogado de 3 em 3 dias. Estamos mais do que preparados para encarar esse jogo. A equipa, fisicamente, tem dado resposta, ainda que de 3 em 3 dias, e vai continuar a dar. Não será por aí. Temos um grupo com muitas opções, e, hoje em dia, com o aumento das substituições, fica muito mais fácil conseguir também intervir."
"A Nycole [Raysla] está a recuperar. Neste momento, está em casa, porque o protocolo de concussão assim o exige. Ainda não regressou aos trabalhos connosco. É naturalmente baixa, como já foi comunicado anteriormente, para este jogo e para o jogo da Taça da Liga, e, neste momento, tirando as lesões prolongadas [Andrea Falcón, Marta Salvador, Ana Borges e Andreia Norton], que também já foram comunicadas atempadamente, não temos mais nenhuma jogadora indisponível por esse prisma", revelou.
Ivan Baptista comparou ainda a realidade encontrada ante a Juventus na 1.ª ronda da prova, na qual o Benfica deu uma resposta positiva, com o contexto que afronta agora: "Do ponto de vista de ambição, creio que se pode fazer um paralelismo daquilo que é o encarar o jogo, tentando dividir todos os momentos, todos os lances, todas as circunstâncias do jogo. Ainda assim, são jogos totalmente diferentes. São equipas consideravelmente diferentes naquilo que é a abordagem para o jogo, no que propõem para o jogo. Vamos ter desafios muito diferentes daqueles que tivemos em Turim."
Uma das capitãs da equipa pentacampeã nacional, Anna Gasper mostrou-se entusiasmada com o desafio que se avizinha e destacou o prazer de disputar jogos de elevado nível competitivo.
"Espero um jogo extremamente difícil. Sentimo-nos entusiasmadas, este é o tipo de jogo que gostamos realmente de jogar. Um jogo agradável é o que espero também", salientou aos jornalistas.
Reconhecendo a qualidade e a história do Arsenal, a média alemã admitiu que a equipa inglesa parte como favorita, mas garantiu que o Benfica não se deixa intimidar.
"Acho que a grande maioria das pessoas espera que o Arsenal vença o jogo, mas nós não sentimos a pressão e queremos pelo menos um ponto ou então vencer o jogo. Claro que são as favoritas para este jogo, mas nós somos destemidas e não temos nada a perder", garantiu.
Olhando para a evolução do oponente, Anna Gasper considerou que o Arsenal continua a ser uma equipa de referência na Europa, mas sublinhou que o Benfica está preparado para competir de igual para igual.
"Tiveram uma época muito positiva, acho que no ano passado foram uma equipa extremamente forte, mas estamos numa nova época, estamos preparadas para encarar a equipa exatamente ao mesmo nível. Sinto-me confiante", reforçou a jogadora.
Bilhetes para o jogo
Com a experiência europeia acumulada nas últimas temporadas, as pentacampeãs nacionais apresentam agora um plantel mais maduro e consciente das exigências deste tipo de competição. Uma bagagem que, aliada à energia das jogadoras mais jovens, pode ser determinante diante de um adversário do calibre do Arsenal.
"Claro que é sempre positivo termos jogadoras que têm uma vasta experiência. Sinto que até jogadoras mais jovens, que podem não ter tanta experiência, se sentem entusiasmadas, querem jogar e querem uma experiência europeia. Portanto, acho que amanhã [quinta-feira] vamos conseguir colmatar todas as lacunas", apontou Anna Gasper, que defende que, para travar a qualidade individual do Arsenal, será essencial a coesão de todo o grupo.
"Precisamos de toda a equipa e da contribuição de todas as jogadoras para jogarmos com as melhores jogadoras do mundo. Precisamos de ter um espírito de entreajuda para conseguirmos realmente vencer o jogo amanhã [quinta-feira]", alertou.
Anna Gasper, Ana Clara Oliveira, Beatriz Cameirão, Catarina Amado, Carole Costa, Caroline Møller, Carolina Tristão, Carissa Boeckmann, Chandra Davidson, Christy Ucheibe, Cristina Prieto, Diana Gomes, Diana Silva, Joana Silva, Lara Martins, Lena Pauels, Letícia Almeida, Lúcia Alves, Marit Lund, Neide Guedes, Pauleta, Rakel Engesvik, Rute Costa, Salomé Prat e Thaís Lima.
15 outubro 2025
Preparativos para a receção ao Arsenal
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 15 de outubro de 2025