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Futebol
Na análise do triunfo do Benfica em Chaves, por 0-2, na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, José Mourinho salientou a conquista do objetivo num jogo controlado, mas que podia ter sido resolvido mais cedo.
17 outubro 2025, 21h26
José Mourinho
Antes da conferência de imprensa, em declarações à RTP e à Sport TV na zona de entrevistas rápidas, o comandante dos encarnados destacou o crescimento da equipa na 2.ª parte, após uma 1.ª metade em que teve "muita bola", mas "sem a velocidade" de processos desejada.
"Na 2.ª parte melhorámos significativamente, não tivemos situações de dificuldade a nível defensivo e criámos alguma coisa. Fomos mais objetivos, demos mais intensidade ao jogo. Se me perguntar se estou contente, estou contente com o objetivo. Se me perguntar se estou contente com o jogo global da equipa, diria que, posicionalmente, sim, mas a uma intensidade muito mais baixa daquilo que eu esperava", sublinhou José Mourinho.
"Posso dizer que o objetivo principal foi conseguido. Disse aos jogadores que as Taças são feitas de tomba-gigantes e do vencedor da Taça, tudo o resto ninguém se lembra. Portanto, ninguém se lembrará que ganhámos hoje ao Chaves. Obviamente que o nosso objetivo é outro, mas este primeiro passo foi dado e eu diria que foi dado, até, com alguma tranquilidade", acrescentou, sobre a estreia na edição 2025/26 da prova-rainha.
Por fim, José Mourinho abriu um pouco do pano relativamente ao duelo da próxima terça-feira, 21 de outubro, ante o Newcastle, da 3.ª jornada da fase de liga da Liga dos Campeões: "É uma equipa muito difícil, uma equipa muito física, com uma grande intensidade no meio-campo, onde nós não somos exatamente uma equipa muito intensa. Eles têm um meio-campo com Tonali, Joelinton e Bruno Guimarães, uma equipa fortíssima, e, depois, têm três ou quatro gigantes perigosíssimos em bola parada. E um estádio que joga. [O Estádio] St. James' Park não é Stamford Bridge [estádio do Chelsea]. Stamford Bridge é um sítio simpático para se jogar, em St. James', jogam."
DUAS PARTES DISTINTAS
"Eu acho que é uma vitória justa e tranquila, mas eu esperava um bocadinho mais. Pus em campo uma equipa que não tinha jogadores sobrecarregados de minutos. Os jogadores que jogaram de início foram jogadores ou que não foram às seleções, ou que jogaram pouco tempo nas seleções, ou que fizeram o último jogo nas seleções no domingo passado. Portanto, pus uma equipa que eu esperava que interpretasse o jogo, do ponto de vista posicional, como eu queria, mas também do ponto de vista da intensidade, e não aconteceu isso na 1.ª parte. Posicionalmente, sim, grande controlo do jogo, com exceção ali de 5/7 minutos em que o Desportivo de Chaves teve alguma situação de perigo, principalmente em bola parada. Mas controlámos o jogo a um ritmo baixo. Circulação de bola segura, mas lenta, sem grande objetividade. O jogador que recebia a bola, a primeira coisa que fazia não era olhar em frente, era olhar para o lado ou olhar para trás. Na 1.ª parte estive sempre tranquilo com o controlo, mas não gostei. Na 2.ª parte fomos diferentes, apesar de só termos feito o golo já perto do final, mas fomos diferentes. Fomos mais objetivos, fomos mais diretos, pressionámos, recuperámos bola rapidamente. E o Chaves, que na 2.ª parte seguramente ia tentar chegar a situações de perigo, não chegou. Eu diria uma vitória merecida, uma vitória tranquila, mas eu, como treinador, esperava um bocadinho mais."
O MÉRITO DO ADVERSÁRIO
"[Fez menos alterações que o Chaves muito por respeito à equipa flaviense] Claro, claro. O Filipe [Martins] é bom treinador, as equipas são sempre muito bem organizadas. Se não queremos ir mais longe, nestas últimas semanas de jogos de seleções, seleções melhores contra seleções com menos potencial, todas aquelas que jogaram com linhas de 5 e de 4 à frente criaram imensas dificuldades às equipas de maior potencial. E eles fizeram o mesmo com qualquer coisa de muito positivo, que é, depois, com boa saída de bola, boas combinações, bom posicionamento, saberem sair da pressão... O Chaves é boa equipa, o Chaves é verdadeiramente uma boa equipa. Eu disse aos jogadores, e repito-vos a vós agora depois do jogo, se estivesse na Primeira Liga... Temos muitos jogos na Primeira Liga parecidos com este, porque o potencial é muito semelhante. Portanto, nós respeitámos e, porque respeitámos, ganhámos e, porque respeitámos, ganhámos com tranquilidade. Eu, como treinador, e depois de ter tido dois dias para treinar – ontem [quinta-feira] e anteontem [quarta-feira] –, esperava um bocadinho mais. Esperava que, depois de fazer o 1.º golo, a equipa fosse capaz na 1.ª parte de acabar com o jogo. E a equipa mentalmente repousou, repousou cedo demais. Na 2.ª parte, obriguei-os a ter outro tipo de atitude. Fui feliz na minha mensagem ao intervalo. A 2.ª parte é uma 2.ª parte que não tem muita história. Normalmente, com 0-1, está-se no banco um bocadinho com o coração nas mãos; eu nunca estive com o 0-1, porque o jogo foi sempre controlado."
MENINOS DO CAMPUS PARA DENTRO DOS CAMPOS
"O [João] Rego saiu porque tinha amarelo, e eu receio sempre o 2.º amarelo, principalmente em determinado perfil de jogador. E neste caso era um jogador jovem que queria impressionar, que eu tinha receio de que na 2.ª parte, nalguma situação de algum duelo, pudesse fazer alguma falta que originasse o 2.º amarelo. Mas acho que fez um jogo positivo. Eu gosto do Rego, é um miúdo que tem potencial. Se calhar, ainda andamos todos um bocadinho à procura da melhor posição para o Rego, porque é um jogador que pode jogar em muitas posições. E os jogadores que jogam em muitas posições, às vezes, são um bocadinho prejudicados, porque não se define muito bem. Ainda andamos um bocadinho à procura, mas acho que ele fez um jogo positivo. O Ivan [Lima] é um miúdo que já está a treinar connosco há um par de semanas. É um perfil de jogador que nós não temos na primeira equipa, é aquele ala mais tradicional, que ataca a defesa um contra um. Eu acho que ele ainda não está polido tecnicamente, ainda tem algumas debilidades ao nível técnico, mas é um miúdo com uma capacidade física grande. E a mensagem é muito simples, e no fundo é a história do Benfica que faz a mensagem, que é: o Benfica tem a Formação que tem, historicamente saem sempre jogadores da Formação. Eu estou perto do [Nélson] Veríssimo, e, como o Veríssimo está perto daqueles que estão por baixo, significa que estamos todos perto uns dos outros. E, para mim, o significado, obviamente, foram 3 ou 4 minutos em que toca na bola uma vez, mas o significado é que é a primeira vez para ele. E os outros que também estão à espera da primeira vez de certeza que também sonham com este momento. Vamos tentar dar continuidade ao Ivan e a todos aqueles que estão no [Benfica] Campus e que sonham com isto."
APREÇO POR CHAVES
"É, eu já tinha vindo aqui há muitos anos, quando eu era assistente do míster Manuel Fernandes no Estrela da Amadora. Mas depois, como treinador do Benfica, da U. Leiria ou do FC Porto, não vim aqui. Acho que o Chaves deveria estar nessa altura na Segunda Liga. Eu estou fora de Portugal há mais de 20 anos. Foi o voltar. Mas tenho carinho por Trás-os-Montes, tenho amigos transmontanos, tenho um elemento da minha equipa técnica que também é transmontano. É gente simples, é gente humilde, sejam Benfiquistas ou não, mas é gente que ama futebol. Tive oportunidade de conhecer, não hoje, mas na gala da Federação, os novos proprietários da SAD do clube, gente que já tem experiência de futebol, gente que tem ideias para o clube. Gostava muito, gostava muito, como lhes disse a eles, gostava muito de voltar para o ano, não na Taça, mas, sim, no Campeonato."
TODA A EQUIPA GANHA COM PAVLIDIS A MARCAR
"[Que mensagem passa a quem está a concorrer com Pavlidis?] A mensagem que passo é que temos dezenas de jogos pela frente, precisamos de todos. O Henrique [Araújo] é um jovem jogador. O Ivanovic, para além de jovem, acabou de chegar ao futebol português. O Pavlidis está bem. Só posso começar o jogo com 11, e obviamente que começo com aqueles que me estão a dar mais rendimento. São todos irmãos no balneário. Têm todos o mesmo objetivo, que é ajudar o Benfica a ganhar, mas obviamente que também têm os seus objetivos individuais. Têm de trabalhar por eles. Mas para a equipa é ótimo que o Pavlidis esteja bem e a fazer golos, e fez 2 golos importantes."
Texto: Redação
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 18 de outubro de 2025