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Clube
O Auditório Manuel Cabanas, na Biblioteca Municipal, recebeu a apresentação do livro que, além de homenagear o antigo jogador que, no domingo, 13 de abril, cumpriu 88 primaveras, relata os feitos do Benfica nos anos 60.
14 abril 2025, 22h21
José Augusto
Após o evento, naquela que será sempre casa do antigo futebolista encarnado, o Estádio da Luz, no passado 28 de fevereiro, data do aniversário do Clube, desta vez foi a terra natal de José Augusto a receber as histórias do Benfica que, nos anos 60, encantou e conquistou a Europa.
Acompanhado de António Simões – seu companheiro tantas e tantas páginas de glória –, José Augusto chegou ao Auditório Manuel Cabanas, tendo sido recebido com grande entusiasmo. No caminho entre a entrada e o palco, onde estava tudo preparado para a sessão, os dois foram interpelados a cada passo. O objetivo era fácil de descortinar, saudar e cumprimentar estes dois símbolos da mística Benfiquista, com enfoque, claro está, para o homem da tarde: José Augusto.
Na plateia, além do vice-presidente Rui do Passo, figuravam familiares e amigos queridos do homenageado, e vários nomes do universo do Clube.
No palco, além de José Augusto e António Simões, sentaram-se: Frederico Rosa (presidente da Câmara Municipal do Barreiro), Octávio Ribeiro (prefaciador), Jaime Cancella de Abreu (editor) e Luís Lapão (autor).
A jogar em casa, o pontapé de saída desta bonita conversa foi dado por Frederico Rosa, que falou no "grande exemplo" para as gentes do Barreiro por ver um filho da terra chegar aos "maiores patamares".
"Numa terra que passou sempre por momentos difíceis, ver estas pessoas da nossa terra – as nossas pessoas – a conseguir chegar a estes patamares… Enchemos o coração de orgulho, e acreditem que às vezes não tem preço, com as dificuldades que temos no dia a dia. E não era uma gente qualquer, eram dos nossos. Era mesmo um orgulho ver-vos nos maiores patamares. Também a questão da esperança, perceber que se eles lá estão, se eles chegaram lá, é possível chegar lá", declarou o presidente da Câmara Municipal do Barreiro.
O edil barreirense considerou ainda José Augusto como "um dos grandes motivos de orgulho" do Barreiro: "Temos muito orgulho de ser do Barreiro, em sermos do teu Barreiro, e em ser da tua terra."
Jaime Cancella de Abreu dirigiu-se individualmente a Frederico Rosas, e agradeceu ao município por ser dada a "oportunidade" a figuras como José Augusto de "serem suficiente e atempadamente homenageadas".
"É um serviço público que presta, de certeza absoluta, à povoação, ao povo, às pessoas que residem no Barreiro. Nós sabemos o quão José Augusto é querido para as pessoas da sua terra", avaliou.
O editor da obra não quis deixar fugir a oportunidade de dar os "parabéns" ao antigo jogador encarnado, tanto "pelos 88 anos que fez ontem [domingo, 13 de abril]", como "pela pessoa que é".
Com José Augusto como o homenageado da tarde, António Simões – o nosso Simões! – dedicou-lhe palavras "muito bonitas", tão bonitas como o próprio adjetivou a "iniciativa".
"É muito importante mesmo, que o País tenha o sentido do reconhecimento, nunca se esquecer do cidadão que presta serviço a Portugal. Este senhor que está aqui [apontando para José Augusto] prestou serviço a Portugal, através do Benfica, e através da sua terra, o Barreiro", recordou.
Aquele que ainda hoje é o mais jovem campeão europeu da história, não só do Benfica, como também de sempre (18 anos, 4 meses e 18 dias), considerou a sua como a "mais linda geração de futebolistas do Benfica e de Portugal", deixando um rasgado elogio ao outrora e sempre companheiro de equipa.
"Tenho de dizer isto, porque eu não estou a dizer nenhuma mentira. Portanto, Zé, mereces! E não apenas pelo futebolista que foste, simplesmente extraordinário – não conheço nenhum extremo que tenha feito tantos golos como tu", disse.
Autor do prefácio, Octávio Ribeiro, recordou os dias em que José Augusto era – como continua a ser – "a grande estrela do Barreiro".
"Víamo-lo na rua, e víamos passar uma grande estrela, mas sempre com uma simpatia… Era um de nós. Dizíamos 'olha o Zé Augusto', porque era uma grande estrela. Como jogador – e o Barreiro deu os jogadores que deu ao País, principalmente via Benfica, mas a Portugal –, até agora, foi o melhor de todos. Fala por ele o seu palmarés, os títulos que ganhou", sublinhou.
Octávio Ribeiro deu a conhecer "outro detalhe" sobre José Augusto: "Deixou de jogar, passou a treinador, e homem de negócios, mas esteve sempre atento aos talentos que nasciam aqui [na Margem Sul do Tejo]."
Luís Lapão, o autor de José Augusto e o Benfica dos Anos 60, agradeceu "à Câmara Municipal do Barreiro" pela "iniciativa" e por "se ter juntado à promoção desta obra, em particular à homenagem que se faz a este grande senhor, o nosso José Augusto, tão querido dos barreirenses, como dos benfiquistas e portugueses, em geral".
Recordou que foi no Barreirense que o antigo avançado começou a sua carreira, e lembrou, ainda, a "história familiar", pois o pai de José Augusto foi "também futebolista do Barreirense".
Terminada a intervenção de Luís Lapão, o auditório fez um silêncio que entrava pelos ouvidos de todos os presentes. Quase como que um, silencio que vai falar José Augusto!
O homem da tarde – um dos Homens da história do Benfica –, começou por afirmar que, para si, "o Barreiro é tudo aquilo que tem sido" a sua "vida", "sobretudo o Barreirense".
Fugindo ao grito com que habitualmente nos presenteia, José Augusto soltou um… "E viva o… Barreiro!"
Assim terminou esta iniciativa que, mais do que uma apresentação de um livro, foi uma conversa que serviu para homenagear alguém que tanto deu – e continua a dar – ao Benfica, numa terra que, também ela, faz parte da história do Clube.
É que além de José Augusto, o Barreiro – e o Barreirense – deu ao Benfica nomes como Chalana, Bento, Carlos Manuel, entre outros.
Entre fotografias, autógrafos e muitas saudações, José Augusto não teve mãos a medir para tantas solicitações.
Entre elas, esteve um cumprimento do vice-presidente Rui do Passo, que, aos meios do Clube, considerou "ótimo" poder homenagear "em vida" figuras como José Augusto: "Por isso, muito obrigado ao Barreiro, muito obrigado ao Presidente da Câmara do Barreiro, e viva o Benfica! Vivam os nossos atletas gloriosos!"
Em jeito de conclusão de uma homenagem que serve também de lição, numa das cadeiras do auditório estava um jovem menino equipado com uma camisola da Benfica Escolas de Futebol a folhear, atentamente, o livro José Augusto e o Benfica dos Anos 60.
Uma forma bonita de fazer com que a história cada vez mais nos entre alma e coração dentro e, com o seu maravilhoso passado – que tem um José Augusto um dos seus bastiões –, saibamos sempre viver e sentir a mística do jovial Sport Lisboa e Benfica.
Texto: João André Silva
Fotos: Tânia Paulo / SL Benfica
Última atualização: 14 de abril de 2025