"Temos sempre a mentalidade de vencer"

Dahl, lateral do Benfica, garantiu que os encarnados "têm sempre a mentalidade de vencer" os seus oponentes, sejam eles quais forem, isto na antevisão do encontro frente ao Bayern Munique, para a 3.ª jornada do Grupo C do Campeonato do Mundo de 2025.

O internacional sueco considerou, ainda assim, que o embate com a formação germânica "vai ser duro", revelando a estratégia que as águias podem adotar no duelo com o Bayern. "São muito bons com a bola, e acho que podemos explorar isso quando tivermos a bola, se conseguirmos mantê-la por muito tempo e deixá-los correr. Acho que podemos ser bons com a bola e também explorar alguns contra-ataques", anotou.

Qual é a sua expetativa para o jogo com o Bayern Munique?

Será um jogo difícil, duro. Entramos sempre com a mesma mentalidade de vencer, mas sabemos que será um jogo difícil, e espero que termine bem.

Quais são as expetativas de regressar à sua posição original, na lateral esquerda? Espera estar no onze?

Espero, é o que posso dizer. É o treinador quem escolhe o onze, e eu, claro, espero jogar, seja a quatro, três, cinco [linha defensiva]... Não depende de mim, e acho que posso jogar em qualquer um deles. Espero ter o máximo de minutos possível.

Viu algum vídeo do último jogo do Benfica com o Bayern na Champions League?

Não tive a oportunidade de estudar muito esse jogo até ao momento.

Que qualidades mais destaca no Bayern?

Eles são muito bons com a bola, e acho que podemos explorar isso quando tivermos a bola, se conseguirmos mantê-la por muito tempo e deixá-los correr. Podemos ser bons com a bola e também explorar alguns contra-ataques.

Amanhã [terça-feira], provavelmente jogará à esquerda, depois de jogar à direita. Sente-se mais confortável? Porque o Bayern Munique é uma equipa mais forte, com extremos muito técnicos e rápidos.

Sim, sinto-me mais confortável na esquerda, é onde jogo a maior parte do tempo. É claro que me sinto mais confortável lá, mas, se eu jogar à direita, darei o meu melhor, e espero fazer um bom trabalho lá. Mas, sim, claro, a lateral esquerda é mais confortável para mim.

Vai ser como um jogo de Liga dos Campeões, para si, está habituado a jogar este tipo de partidas, mas o que pensa deste Campeonato do Mundo de Clubes da FIFA? Está a gostar? Já teve pela frente o Boca [Juniors], o Auckland [City]. Tem-se falado muito sobre as equipas sul-americanas, está a gostar?

Sim, neste grupo, são três boas partidas, jogámos duas e temos uma última. Viemos para cá com o treinador a apelar-nos a uma maior agressividade no campo. É com o que temos trabalhado, a ser mais agressivos, e vimos no primeiro jogo, contra o Boca, que isso é necessário. Sim, tem sido bom.

É um jogador diferente de [Álvaro] Carreras. O que pode dar mais à equipa, em relação a ele?

É uma pergunta difícil. Ele é um jogador de topo, e eu olho para ele quando está a jogar, e eu não estou. Tento fazer o mesmo que ele quando estou a jogar, mas talvez ele seja um pouco mais rápido do que eu, um pouco mais alto, então ele consegue fazer as coisas com mais facilidade no espaço aéreo. Espero que consiga fazer pelo menos tão bem quanto ele, mas estou sempre a tentar fazer o meu melhor com a bola e, claro, a defender no um contra um, ou a fazer dobras, ou o que for necessário ofensivamente.

Está pronto para substituí-lo em definitivo?

[Risos] Espero que sim.